reaproveitamento de antigos móveis em madeira – cadeiras e guarda-roupas – da casa de Rodrigo que não tinham mais uso para ele e corda de algodão – Brasil, 2020
técnica: upcycling
Dimensão: 56cm L x 60cm P x 99cm A
Referência: exc103
peça única
exclusivo para Legado Arte
A reutilização criativa de objetos antigos é recorrente na produção de Almeida que não o faz como protesto, mas um lembrete de que devemos respeitar o meio ambiente evitando o descarte de mais lixo.
A ideia de um objeto mestiço, uma fusão de elementos tanto na estrutura quanto na narrativa visual, tornou-se mais coesa e Rodrigo quase sempre relembra através de seus trabalhos a sua origem mestiça e neste projeto esta lembrança se dá através do nome dado a cadeira: Nagô era a designação dada aos negros escravizados e vendidos na antiga Costa dos Escravos e que falavam o iorubá. Durante o século XVIII e até 1815, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil durante o chamado “Ciclo da Costa da Mina”, ou “Ciclo de Benin e Daomé”.
Exposição: “É Arte? É Design?” na galeria Bolsa de Arte com curadoria de Regina Galvão, São Paulo, Brasil, 2020
mesa aparador estruturada em jacarandá maciço esculpido, mesa inferior pintada com motivos florais e inserção de folhas de ouro e mesa superior em vidro transparente, Brasil – anos 1950
chaise longue Cockpit em madeira coberta com espuma de nylon revestida em tecido – Brasil, 1994
Dimensão: 164cm C x 70,5cm L x 70cm A
Referência: mov519
01 unidade
Preço: sob consulta
procedência: coleção particular
A Espaço Interior teve como diretor o designer Márcio Colaferro e tinha como objetivo estimular o design de autor.
publicações: um exemplar foi reproduzido no Catálogo da exposição Cadeiras Brasileiras no Museu da Casa Brasileira no ano de 1994-1995, página 58, Publicações MCB
antiga estante em metal repintada e revestida em cordas com prateleiras em vidro – Brasil, 2019
Dimensão: 60cm L x 60cm P x 270cm A
Referência: exc103
peça única
exclusivo para Legado Arte – nesta obra de Rodrigo Almeida as cordas coloridas entrelaçam a estrutura desta antiga estante em metal ressignificando a forma sem alterar a sua função. A reutilização criativa é uma constante no trabalho do autor.
poltrona Gorila em pele de carneiro e madeira pintada – Brasil, 2019
Dimensão: 85cm L x 60cm P x 82cm A
Referência: exc1012
edição 1/21
exclusivo para Legado Arte – a Poltrona Gorila é um resgate imagético da força e afetuosidade desta criatura resultando em um objeto geométrico com personalidade e aconchego. A concepção estética de Max é formada a partir do embate entre o maximalismo italiano, a Pop Art e a Art Deco, mesclando-se com a cultura contemporânea.
poltrona em ferro e madeira maciça que foi esculpida com auxílio de uma fresa copiadora – Brasil, 1989
Dimensão: 87cm L x 71,5cm P x 79cm A
Referência: mov510
peça única
Preço: sob consulta
procedência: coleção particular
escultor, pintor, gravador, desenhista e poeta brasileiro
Sua obra transita pelas mais diversas tradições artísticas, que incluem a cerâmica, o imaginário popular, o ex-voto e as manifestações culturais regionais com as quais teve contato nas inúmeras viagens que fez, ainda muito jovem, pelo Nordeste brasileiro.
o tampo é em pedra sabão escovado sobre composição modular de hexágonos de madeira em diferentes alturas. A conexão natural entre hexágonos encontrados nas formações das colmeias das abelhas serviu de tema para os autores na criação da mesa Colmeia.
banco Centopeia em couro e latão polido – Brasil, 2019
Dimensão: 300cm C
Referência: exc101
edição 1/20
exclusivo para Legado Arte – Neste trabalho o autor explorou a união entre a produção artesanal com a industrial e sua paixão pela moda e por animais influenciou na criação do Banco Centopéia. Max desenhou e fez a tapeçaria e montagem do banco em seu estúdio misturando cores metálicas com a predominância do dourado que é mais evidente nos pés que foram feitos em latão polido inspirados nos sapatos de salto alto que suportam o assento em 11 seções de couro pintados em prata e ouro. Os pés foram produzidos em uma pequena fábrica em São Paulo e fixados manualmente por seus assistentes.
estante em madeira pintada, corda pintada e madeira folheada a ouro – Brasil, 2015
Dimensão: 42,5cm L x 54cm P x 92,5cm A
Referência: exc046
edição 1/1
exclusivo para Legado Arte
Preço: sob consulta
“Neste trabalho volto ao passado e procuro recriar novos significados para o futuro que estou desenhando, combinando os processos artísticos de fabricação não industriais, que podem ser usados ou não como objetos de design. A convergência e os processos híbridos são sinais do nosso tempo e uma das bases mais fortes do meu trabalho “. – Rodrigo Almeida
Um novo grupo de criadores vem desenhando, produzindo e terceirizando a produção de suas criações que, independentes de suas funções, possuem uma abordagem mais emocional e artística, uma nova leitura do móvel como objeto de arte e a galeria Legado Arte orgulha-se de também fazer parte ao editar séries limitadas de obras de designers brasileiros contemporâneos, neste momento, apresentando a coleção Æon de Gustavo Neves. São séries limitadas sendo uma Prova de Artista (PA) e 3 edições de cada obra.
Para este projeto, Gustavo Neves desenhou a coleção Æon testando os limites entre harmonia, leveza e proporção nas formas e nos movimentos.
O nome da coleção pode ser traduzido de maneira bastante diversa. Aqui, o uso do termo Æon ressalta sua semântica temporal, estabelecendo a ideia de “início dos tempos”, através da forma primitiva de um de seus materiais, a pedra (limestone), que passa por tratamento para que se obtenha a coloração perfeita e as exatas condições para seu desenvolvimento em mobiliário, sem que suas propriedades originais sejam, contudo, alteradas. Complementando a pedra, elemento central da coleção, faz-se o uso do acrílico lixado manualmente com o propósito de subverter sua aparência mais comum, transparente e brilhante, permanecendo discreto, não desafia a brutalidade rochosa, mas dá continuidade histórica a obra através de suas propriedades tecnológicas e na facilidade de adquirir formas com alta resistência. Os metais utilizados são moldados artesanalmente em fôrmas de madeira, o latão não recebe pintura nem banho, mas um tratamento químico que garante que suas características permaneçam imutáveis ao longo do tempo. A exceção poderá ser observada no abajur e na pequena mesa lateral que tem base de cápsula de canhão em latão oxidada pelo tempo. Novamente o retorno ao tempo.
materiais da coleção: pedra (limestone), metal (latão) escurecido com tratamento manual e pelo tempo, acrílico lixado manualmente.
agradecimento especial a galeria Mendes Wood DM pelo empréstimo das obras de Leticia Ramos
Trabalhar o artesanato como design é a linha dorsal do Grupo de Design Armorial, passando do pré-industrial para o semi-industrial e industrial. O principal foco é fomentar o repertório da cultura material nordestina, documentando e criando um novo arsenal, unindo aspectos de sua imagética pública e privada.
Para a exposição Afluentes, Rodrigo Almeida e Rodrigo Ambrosio convidaram quatro criativos que vivem na beira do Rio São Francisco e em sete dias de imersão na Ilha do Ferro, em Alagoas, onde o ambiente, como meio de integração e laço territorial, proveu o processo de criação, promovendo a união da estética naif e bucólica com o design recheado de signos urbanos, resultando na exposição.
A curadora Beta Germano comenta que “(…) o resultado é lírico e um tanto surreal. Há, por fim, a criação de novas espécies. São novos seres extraterrestres, extrabrasileiros: um boi-vaso; uma carranca-vaso; um calango-banco; um pássaro-luminoso-navegante; um jabuti-luminária; e, um canguru-pomba-cobra-girafa-cadeira.”
autores: Rodrigo Almeida, Zé Crente, Rodrigo Ambrosio, Mestre Valmir, Maria Amélia Vieira, Petrônio, Dalton Costa e Jasson
A exposição acontece durante a Semana de Design de SP – DW – Design Weekend
cadeira de espaldar alto em jacarandá e tecido – Brasil, anos 1960 tecido estampado Surreal desenhado por Dedéia Meirelles para AMMA Store – sob encomenda